A Câmara de Vereadores de Santo Ângelo realizou ontem, 26, no plenário Juarez Alves Lemos, audiência pública para tratar sobre a minuta de contrato apresentada pela Companhia Riograndense de Saneamento – CORSAN, para a prestação de serviços de saneamento para os próximos 25 anos em nosso município.
Para iniciar a audiência o vereador Fernando Diel – DEM, que mediou os trabalhos, convidou para fazer parte da mesa diretora o senhor Pedro Ames, gerente administrativo da Unidade de Saneamento de Santo Ângelo, Paulo Schommer, Chefe do Departamento de Operações e Manutenção Missões e André Finamor, Superintendente de Relações Institucionais, como também, Antonio Cardoso, Diretor do Departamento Municipal de Meio Ambiente – DEMAM.
Na sequência o vereador Paulo Azeredo – PMDB, proponente do requerimento que originou a audiência, fez uma breve saudação aos presentes e ratificou a importância do debate com a sociedade por se tratar de um assunto relevante para a comunidade. Logo após Fernando Diel colocou a palavra a disposição dos vereadores e cidadãos presentes para fazerem seus questionamentos.
O primeiro vereador a se manifestar foi Mauro Mânica – PT e questionou como será realizada à fiscalização dos poços artesianos nos prédios e também sobre a cobrança dos esgotos, perguntas ais quais foram respondidas por André Finamor, que salientou que a fiscalização fica a cargo do Ministério Público e que a Corsan não tem responsabilidade nem autonomia referente a isso.
O público presente também manifestou-se, o primeiro foi o senhor Clodoveu, Cordenador dos Movimentos Comunitários de Santo Ângelo, que questionou sobre o rompimento das tubulações e se tecnicamente a Corsan tem como solucionar a presença do ar comprimido nas tubulações que acabam acarretando mais despesas, em que o senhor Paulo Schommer explicou que a solução será a manutenção ou troca das tubulações.
Em seguida o senhor Pasteuriza, morador do Bairro São Pedro, fez sua explanação ressaltando a falta de reparos no asfalto após a realização de obras de manutenção executadas pela Corsan. Já o senhor Geronimo Riechel, morador do bairro COHAB, questionou sobre o valor do metro cúbico que será cobrado no esgotamento das fossas, se haverá alguma diferença no valor para aquelas pessoas que tem tarifa social e o que farão com o valor arrecadado. André Finamor informou que todo o dinheiro irá para o Fundo para ser investido na rede de esgoto e que o portador de benefício social, como na água, continuará tendo e terá o mesmo desconto no esgoto.
O vereador Fernando Diel e vereador Pedrão - PDT fizeram questões relacionadas ao prazo do contrato, se a validade poderia ser inferior a 25 anos, e também, como a Corsan cumpriria o contrato caso o dinheiro do PAC II não fosse repassado. André Finamor salientou que são 25 anos porque os financiamentos são normalmente feitos neste prazo e que caso a verba oriunda do PACII não fosse repassada a Corsan teria que suprir essa demanda com recursos próprios.
Finalizando a audiência pública o vereador Gilberto Corazza - PT ressaltou os significativos avanços nesse novo contrato e questionou sobre os investimentos em caixas d’águas, as quais segundo André, depende de levantamentos e estudos, e que será decidido pelo Conselho de Gestão do Fundo. Após o vereador Edson Martins - PDT salientou a importância do debate para colher as sugestões da comunidade e aprimorar o referido contrato.