Setenta e sete por cento dos 92,9 milhões de trabalhadores que integravam a população empregada no quarto trimestre do ano passado no setor privado do país tinham carteira de trabalho assinada, o que representava crescimento de 0,6 ponto percentual em relação a igual trimestre de 2013.
Os dados fazem parte da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio Contínua (Pnad Contínua), divulgada no dia 10, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A pesquisa mostrou que, entre os trabalhadores domésticos, 32,1% tinham carteira de trabalho assinada no quarto trimestre de 2014, com alta de 1 ponto percentual em relação aos 31,1% registrados no mesmo trimestre de 2013.
De acordo com a pesquisa, os militares e os servidores estatutários correspondiam a 68,2% dos empregados do setor público, e as regiões Norte (64,8%) e Nordeste (63,4%) apresentavam os menores percentuais nesse indicador.
No mesmo período, com exceção da Região Sudeste, que registrou estabilidade, a proporção dos empregados do setor privado com carteira assinada aumentou em todas as regiões. A queda na taxa de desocupação fechou 2014 em 6,8%, contra os 7,1% de 2013 e ocorreu muito mais pela contração da população em busca de trabalho do que pela geração de novos postos.
As regiões que apresentaram os maiores percentuais de pessoas empregadas entre aquelas em idade de trabalhar foram Centro-Oeste (61,5%) e Sul (61,2%), enquanto, no Nordeste, verificava-se o menor nível de ocupação, 52,2%.
Em geral, as análises mostraram que, nos grupos com nível de instrução mais altos, o nível da empregabilidade era mais elevado.
Fonte: Agência Brasil