No uso consciente da água!

Já diziam nossas avós: sabendo usar, não vai faltar. Embora seja antigo, o ditado se adapta bem aos nossos dias e reflete a necessidade de utilizarmos, com sabedoria, o que temos. Um exemplo? A água, um recurso limitado que vem sendo desperdiçado por boa parte da população. "E, como se sabe, a água, hoje, é uma mercadoria. Cada pessoa, portanto, paga ao 'vendedor' de água aquilo que consome. É um produto, como qualquer outro. Como chegar a esse cidadão e dizer que ele deve fechar a sua torneira? Ele, de certa forma, é o dono da água e faz dela o que quiser", lembra o chefe do Setor de Meio Ambiente de São Luiz Gonzaga, Antônio Sérgio Pacheco da Silva.

Pacheco defende a ideia que seja criada uma legislação capaz de impor ao cidadão o uso consciente da água. "Uma legislação que proíba lavar as calçadas com água potável, por exemplo", diz. Caso a lei não seja cumprida, o cidadão terá que se submeter a uma advertência. "Em Porto Alegre, por exemplo, a Lei n° 10.506 institui o Programa de Conservação, Uso Racional e Reaproveitamento das Águas. Agora, cada apartamento de um edifício deverá ter o seu hidrômetro, o que corrige as injustiças e o esbanjamento. O mais interessante é que a Lei obriga a armazenar e reutilizar a água da chuva e a água já utilizada", recorda Antônio Sérgio.

Como não temos nenhuma lei, segue a regra: devemos ser racionais com o meio ambiente. A água, como já dito, é um recurso LIMITADO. Parte de cada um fechar a torneira, não lavar as calçadas, carros ou quintal com água potável; não tomar banhos longos ou molhar as plantas com uma mangueira (use um regador). Sem a desculpa que "isso é tarefa das futuras gerações". Você, meu caro, é a futura geração, aquele que estará aqui daqui a 20, 30, 40 anos.

 

Por Drica Morais – Acadêmica de Jornalismo UNIJUI.

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