- Laís Dahmer
- Janeiro 2015
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Famurs pede que governo efetue repasse da Saúde aos municípios
O governo atual justifica que existem R$ 568 milhões de dívidas com prefeituras, hospitais filantrópicos, santas casas e fornecedores na área da Saúde referentes a 2014. A maior parte (R$ 530 milhões) sem empenho ou liquidação. E argumenta que, nos últimos dois anos, as despesas correntes da saúde quase dobraram, passando de R$ 933 milhões em 2012 para R$ 1,7 bilhão em 2014. Por isso, os credores teriam condições de ‘absorver’ os débitos.
A dívida com as prefeituras é de R$ 163,9 milhões. Inicialmente, o governo do Estado havia concordado em efetuar o pagamento dos valores relativos a dezembro, de R$ 47,9 milhões. Mas, na última semana, a Fazenda confirmou que a totalidade das pendências com as prefeituras, incluindo aquelas de dezembro, serão analisadas caso a caso pela Junta de Coordenação Orçamentária e Financeira (Juncof).
Em Ijuí, cerca de R$ 1,9 milhões do repasse está em atraso. Recursos que são destinados para ações como o Programa de Saúde da Família (PSF), Centro Regional de Referência em Saúde do Trabalhador (Cerest) e SAMU. Para manter o atendimento e não deixar a população desassistida o município arca com recursos próprios, como o repasse para a compra de medicamentos. Além da atenção básica à saúde, o município também é centro de referência hospitalar regional.
De acordo com a Secretária de Saúde, Alexandra Lenz, a saúde e a atenção básica no município tem se qualificado. A inovação está em novos projetos e a busca pela melhoria nas estruturas físicas e transporte. Reformas e construção de novas unidades e ampliação do Pronto Atendimento também são destaques.