- Fernanda Dal Molin
- Agosto 2011
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Gastos com a realização do Enem triplicam em um ano
Em apenas um ano, o contrato do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) para realização do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) quase triplicou: saltou de 128,5 milhões de reais para 372,5 milhões de reais, um aumento de 190. Segundo o órgão, dentre os serviços prestados pelo consórcio estão: locação de espaços para realização do exame, cadastramento e capacitação de fiscais e coordenadores de locais de prova, atividades pós-aplicação, organização do material para processamento, correção das provas e da redação, análise e processamento técnico e estatístico dos resultados do exame. Esse ano 6.2 milhões de estudantes farão o exame.
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Levantamento realizado pela Câmara de Educação Superior do CNE levando em conta os dados da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) do fim de março revela quase 40% das universidades brasileiras não cumprem um dos critérios exigidos pelo Conselho Nacional de Educação (CNE) para operarem como universidades. De 184 instituições, 67 (36,4%) não apresentam o mínimo de três programas de mestrado e um de doutorado, exigência para a universidade conquistar tal status. Além disso, 15 delas não têm nenhum programa em funcionamento. As universidades destacam os altos custos da pós-graduação como um dos obstáculos para a implantação.
Levantamento feito pelo jornal O Estado de S. Paulo revela que, de forma geral, a maioria dos universitários brasileiros não leem muito. Na Universidade Federal do Maranhão (UFMA), 23,24% dos estudantes não leem um livro sequer durante o ano. Uma realidade oposta é a da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) na qual os estudantes da são ávidos por leitura: 22,98% deles leem geralmente mais de dez livros por ano. No Maranhão, um dos estados mais pobres do Brasil, esse índice é de apenas 5,57%. No topo do ranking dos estudantes que não leem nada está a Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (Unirio) onde metade de seus alunos esnoba as bibliotecas.
De acordo com um levantamento realizado pelo Ibope Média 35% dos homens são pais/tutores ou responsáveis diretos por algum morador do domicílio. A pesquisa foi feita com 20.736 pessoas, nas regiões metropolitanas de São Paulo, Rio de Janeiro, Porto Alegre, Curitiba, Belo Horizonte, Salvador, Fortaleza, Recife, Brasília e cidades interiores das regiões Sul e Sudeste. Para 80% dos pais, a educação dos filhos é a prioridade nas despesas e 60% garantem que criam as crianças para o mundo. Em relação aos gastos, somente 37% dizem que as crianças influenciam nas compras de casa e 59% admitem que é difícil dizer não aos filhos.
Governo lança programa para formar e inserir 100 mil mulheres no mercado de trabalho até 2014. O programa faz parte do Plano Brasil sem Miséria, fomenta o acesso à educação profissional a mulheres em situação de vulnerabilidade social, como mães solteiras, mulheres sem a oportunidade de estudo e que não estão inseridas no mercado formal. A previsão é que 100 campi da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica irão atender cerca de 10 mil mulheres com este perfil social. A secretária de Políticas Públicas para as Mulheres, Iriny Lopes, ressaltou afirma que o plano de enfrentamento à miséria identificou mais de 162 milhões de pessoas que precisavam de um programa voltado para elas.
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