- Fernanda Dal Molin
- Agosto 2011
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Apenas 4% das escolas públicas brasileiras têm computadores nas salas de aula
Pesquisa divulgada hoje pelo Comitê Gestor da Internet (CGI.br) aponta que 100% das escolas públicas brasileiras possuem ao menos um computador e 92% delas têm acesso à internet, no entanto, apenas 4% possuem computadores instalados em sala de aula (88% instalaram a máquina na sala da coordenação) e 81% das unidades contam com laboratório de informática. A pesquisa revela que apenas 18% dos professores usam internet na sala de aula, um fator limitante apresentado por estes está relacionado ao nível de conhecimento que possuem acerca dessa tecnologia. Pesquisa divulgada há pouco pela OCDE aponta que o Brasil possui a terceira pior taxa de computador por aluno.
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Foi divulgado nesta quarta-feira (3) um estudo realizado pela Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes) destaca que a internet é a principal fonte de informação dos universitários federais. Segundo o Andifes 70% dos entrevistados afirmaram utilizar esse meio de comunicação. A pesquisa realizada em 2010 revela outros dados importantes como, por exemplo, menos de 3% dos estudantes leem jornal e 20% utilizam os telejornais como fonte de informação. Além de dados socioeconômicos, a pesquisa também traz informações sobre o comportamento e o modo de vida dos estudantes.
Divulgado hoje pela organização não governamental Anistia Internacional um relatório informando que o crescimento econômico tem gerado ameaças de violação dos direitos dos povos indígenas do Brasil. O relatório, intitulado Sacrificando Direitos em Nome do Progresso, mapeia a situação dos índios em 12 países das Américas e revela que a situação é mais grave do Mato Grosso do Sul, onde comunidades Guarani-Kaiowá enfrentam perseguição constante de capangas contratados por fazendeiros locais. A Funai nega que o atendimento seja "precário". A fundação informou que seu quadro de servidores foi ampliado para 3 mil e que o orçamento de 2010, de R$ 423 milhões, foi o maior de sua história.
O Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome informou esta semana que 20.000 famílias perderam o benefício do Bolsa Família em julho porque seus filhos não compareceram à escola com a frequência exigida pelo governo federal. Atualmente, o programa paga 32 reais por cada criança de até 15 anos na escola, benefício limitado a dois estudantes por família. Para jovens entre 16 e 17 anos, são 38 reais, com limite de três alunos por família. O MDS e o Ministério da Educação monitoraram 14,4 milhões de alunos beneficiados pelo Bolsa Família em abril e maio. Desse total, 86% atingiram a frequência escolar mínima exigida pelo governo federal.
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