Apollo 11A imaginação criativa do homem certamente é um dos fatores que impulsiona a ciência. A realidade do pouso do homem na Lua, em 20/07/1969, só foi possível pelos iniciais "delírios" imaginativos de mentes geniais.

Neil Armstrong (comandante), Edwin “Buzz” Aldrin (piloto do módulo lunar) e Michael Collins(piloto do módulo de comando), os tripulantes da nave Columbia e integrantes da missão Apollo 11, tiveram um lançamento perfeito da Terra, uma jornada longa e calma para a Lua e uma rotineira ignição dos motores para colocá-los em órbita lunar. O seu destino era um local chamado Mar da Tranquilidade, uma grande área plana, formada de lava basáltica solidificada, na linha equatorial da face brilhante do satélite.

Após a separação dos módulos da Apollo, enquanto Michael Collins ficava no Módulo de Comando numa órbita cem quilómetros acima do satélite, Armstrong e Aldrin começaram a sua descida ao Mar da Tranquüilidade a bordo do Módulo Lunar Eagle. Não havia assentos no ML. Armstrong e Aldrin voavam em pé, firmes nos lugares por cordas elásticas presas no chão. Durante o mergulho, eles olharam pelas janelas e cronometraram a passagem dos marcos das paisagens abaixo deles, através de uma escala marcada na janela de Armstrong, para confirmar o rastreamento de dados que o controle da missão no Centro Espacial de Houston estava a receber. Com a ajuda de Houston, também verificaram o estado do Módulo. Era uma tarefa de trabalho intensivo e bem ajustado ao controle do computador.

Várias vezes durante a descida, porém, o computador soou alarmes. A trajetória da nave parecia boa, mas a mensagem de alerta “1202” trouxe alguns segundos tensos à tripulação até que o Houston avisasse que, ao que parecia, partes da memória do computador estavam a ser sobrecarregadas com estranhos dados do radar de aproximação. Felizmente, não só o computador tinha sido programado de modo que continuasse a conduzir tarefas de alta prioridade, como também a pessoa que melhor o computador conhecia precisou de apenas alguns segundos para diagnosticar o problema e recomendar que o pouso continuasse. Mais tarde, o engenheiro de sistemas Steve Bales ficaria de pé ao lado da tripulação numa cerimónia na Casa Branca e foi condecorado pela sua especial contribuição para o sucesso da missão.

Os alarmes contínuos e as quebras nas comunicações entre o Eagle e Houston eram irritantes, mas em todos os outros aspectos o computador do ML e o sistema de navegação tiveram um desempenho brilhante. Oito minutos e trinta segundos após a ignição do motor de descida, o computador colocou o Módulo quase erecto e Armstrong teve sua primeira visão em close-up do lugar para onde estava sendo levado pelo computador. Ele estava a cerca de 1.600 m acima e 6.000 m a leste da área de pouso. Como planeado, tinha combustível para mais 5 minutos de vôo.

Em todas as direções que se olhasse, a terra era como o solo plano de uma planície. O horizonte circular era quebrado aqui e ali por suaves bordas de distantes crateras. A meia distância, os tripulantes da nave Columbia e integrantes da missão Apollo 11 podiam ver pedras arredondadas e cumes, alguns deles com talvez 7 ou 10 metros de altura. Bem próximo, uma mistura de crateras deformava a superfície e havia pequenas rochas e seixos espalhados por toda parte. Era um local plano e nivelado mas pequenas variações davam às redondezas uma delicada beleza própria. E é claro, por ser este o pouso pioneiro na Lua, tudo era de enorme interesse. Entretanto, antes que Armstrong e Aldrin pudessem prestar muita atenção na vista ou pensar em sair da nave, eles tinham de se certificar de que tinham uma nave funcional e que o computador de navegação estava carregado corretamente com as informações necessárias para levá-los de volta à órbita para o encontro com Collins. Finalmente, duas horas após o pouso, eles e os engenheiros da NASA ficaram convencidos de que o Eagle estava pronto para voltar para casa quando fosse o momento.

De acordo com o plano de vôo, Armstrong e Aldrin estavam instruídos a terem um descanso de cinco horas antes de sair da nave. Entretanto, a excitação normal pelo momento histórico, fez com que eles solicitassem a Houston permissão para se preparem para a saída, uma AEV - período de atividade extra-veicular, no jargão da NASA. Normalmente a preparação para uma AEV supostamente demorava cerca de duas horas, mas como essa seria a mais curta de todas as AEV das missões Apollo, ninguém – exceto talvez a audiência mundial que esperava impaciente pela TV – estava preocupado quando os preparativos duraram três horas e meia.

Finalmente, cerca de seis horas e meia após o pouso, eles abriram a escotilha do Módulo Lunar e Armstrong rastejou em direção a saída; primeiro os pés, depois as mãos e joelhos. Instantes depois ele pisou no degrau mais alto da escada, em frente à bancada de trabalho da nave, onde estavam acondicionados os equipamentos e experimentos científicos a serem usados na missão. A mais importante peça de equipamento nele era, sem dúvida, a câmera de TV preto e branco. Para os astronautas o pouso tinha sido o grande momento da missão. Mas para o mundo que aguardava ansioso, o grande momento ainda estava por vir.

Neil Armstrong precisou dar um pulo de um metro do último degrau da escada até o protetor das patas do Módulo. Dali ele estava apenas a dois centímetros de pisar na superfície lunar propriamente dita. Ele parou no suporte por um momento, testando o chão com a ponta de suas botas, antes de finalmente pisar no solo e dizer a frase épica da Era Espacial: Este é um pequeno passo para um homem, mas um enorme salto para a humanidade.

Informações retiradas da enciclopédia livre Wikipédia.

 

 

Segundo estimativa do IBGE em 2008 o Brasil tinha 193 milhões de habitantes, destes 150 milhões possuem aparelhos celulares, 60 milhões possuem computadores, sendo 50 milhões de computadores ligados na rede mundial (internet).

Esta é a nossa realidade nos dias de hoje. A internet não substitui a escola. E talvez o conceito de escola, este espaço físico com paredes, salas, carteiras e cadeiras possam e devam ser repensado. Quem sabe não possamos convocar todas as pessoas, que tenham alguma contribuição a dar, para começar a colocar assuntos de interesse para crianças e jovens na internet e se convocássemos o estado brasileiro para dar acesso público em todas as casas, praças e praias, para que este conhecimento pudesse navegar, nas ondas da rede?

Existe uma quantidade imensa de material de boa qualidade apresentada em inglês, um mutirão para traduzir este material não custa caro e sim custa tempo. No entanto pode se dizer que o Brasil tem massa crítica para este desafio. E o que falta é uma boa coordenação. Mas que autoridade poderia apresentar o rascunho deste projeto, sobre conteúdos, número de pessoas necessárias, custo, prazos de implementação? Estamos à altura deste desafio.

Outra questão, seria a educação formal, é um meio ou seria um fim em si mesma? Será que somente ela seria suficiente?

A educação significa o processo metódico e sistemático de revelação de conhecimentos, remoção de dúvidas, esclarecimentos sobre incertezas e assimilação de princípios que sejam aplicados aos aspectos emocionais, psicológicos, sociais, históricos, intelectuais e espirituais de cada indivíduo. (Tadany).

Manifeste o seu pensamento sobre esse artigo. Escreva para Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. ou clique aqui e envie a sua opinião para ser divulgada no portal GSC.

 

 

Uma gravíssima doença foi disseminada no Brasil. Milhões de pessoas contaminadas. Não é dengue, não é câncer, não é AIDS e nem mesmo a gripe suína. A busca pela cura, por medicamentos eficazes é exaustiva, mas insuficiente para o seu extermínio. Os sintomas aparecem em todos os cantos do país e a população está se mobilizando. Os cientistas ainda não descobriram seu nome, mas é popularmente chamada de pérolas da língua ou ainda assassinato do português. Essas pérolas "saltam aos olhos" em cartazes, placas, bilhetes, folderes, anúncios e jornais. O pior, ela ataca a todos, independentemente da classe social, da escolaridade, da etnia.

O Enem - Exame Nacional do Ensino Médio, provou mais uma vez a precária situação não só em relação à escrita mas também ao conhecimento - o tema da redação era ecologia. Foram escritas frases como: "os desmatamentos de animais precisam acabar", muito bom; "precisamos de menos desmatamentos e mais florestas arborizadas", ou ainda "o problema ainda é maior se tratando da camada Diozoni"; mas nada melhor do que frases de impacto "não preserve apenas o meio ambiente, mas sim todo ele" e "vamos deixar de sermos egoístas e pensarmos um pouco mais em nós", além disso à uma preocupação com "o fenômeno Euninho". O que pensar depois de constatar os sintomas? A educação não vem precisando de uma mão, mas de um braço inteiro.

Calma, não pense que acabou, os problemas não param por ai. Se você estiver viajando e bater aquela fome poderá observar as placas de restaurantes pelo caminho: "CHURRASCARIA, rodízio, marmitex e serve-serve-se", mas se você estiver só afim de um lanchinho "Temos clokete tipo alemão", se você for fumante compre "Calto 2,50" e se tiver com sede tome "cocô gelado". Nossa, quantas delícias.

Às vezes, a chacina vem de artistas, jogadores, apresentadores famosos da TV... bom, aí as proporções são ainda maiores. Carla Perez, por exemplo, no quesito português é nota dez. A dançarina ficou famosa pelo seu domínio em português e conhecimentos gerais: "começa com i de iscola" e "fala de onde? Blumenau... Oba! Mais um gaúcho". O jogador Jardel relata uma jogada com categoria "Eu peguei a bola no meio do campo e fui fondo, fui fondo, fui fondo e chutei pro gol".

A doença continua se propagando, é maligna e contagiosa, o relato acima foi só uma palinha dos graves sintomas. O cuidado deve ser redobrado, a língua portuguesa precisa ser recuperada. Não se sabe se é vírus, bactéria ou fungo, o que existe são desculpas para "explicar" seu descontrole.

Por Cristina Benetti Cezimbra – Acadêmica de Jornalismo UNIJUÍ.

 

Já diziam nossas avós: sabendo usar, não vai faltar. Embora seja antigo, o ditado se adapta bem aos nossos dias e reflete a necessidade de utilizarmos, com sabedoria, o que temos. Um exemplo? A água, um recurso limitado que vem sendo desperdiçado por boa parte da população. "E, como se sabe, a água, hoje, é uma mercadoria. Cada pessoa, portanto, paga ao 'vendedor' de água aquilo que consome. É um produto, como qualquer outro. Como chegar a esse cidadão e dizer que ele deve fechar a sua torneira? Ele, de certa forma, é o dono da água e faz dela o que quiser", lembra o chefe do Setor de Meio Ambiente de São Luiz Gonzaga, Antônio Sérgio Pacheco da Silva.

Pacheco defende a ideia que seja criada uma legislação capaz de impor ao cidadão o uso consciente da água. "Uma legislação que proíba lavar as calçadas com água potável, por exemplo", diz. Caso a lei não seja cumprida, o cidadão terá que se submeter a uma advertência. "Em Porto Alegre, por exemplo, a Lei n° 10.506 institui o Programa de Conservação, Uso Racional e Reaproveitamento das Águas. Agora, cada apartamento de um edifício deverá ter o seu hidrômetro, o que corrige as injustiças e o esbanjamento. O mais interessante é que a Lei obriga a armazenar e reutilizar a água da chuva e a água já utilizada", recorda Antônio Sérgio.

Como não temos nenhuma lei, segue a regra: devemos ser racionais com o meio ambiente. A água, como já dito, é um recurso LIMITADO. Parte de cada um fechar a torneira, não lavar as calçadas, carros ou quintal com água potável; não tomar banhos longos ou molhar as plantas com uma mangueira (use um regador). Sem a desculpa que "isso é tarefa das futuras gerações". Você, meu caro, é a futura geração, aquele que estará aqui daqui a 20, 30, 40 anos.

 

Por Drica Morais – Acadêmica de Jornalismo UNIJUI.

Nesta quarta-feira, 07, ao discursar no Senado, sobre o projeto de lei da partilh a dos royalties do petróleo, o senador Pedro Simon (PMDB-RS) afirmou que “esse debate pode representar o início de um discussão ampla sobre a distribuição da renda e da riqueza nacional”. Na opinião do parlamentar, a Emenda Ibsen, aprovada na Câmara dos Deputados, que redistribui os royalties entre os estados e municípios, oferece ao Senado “a grande oportunidade de se debater a reforma tributária, tantas vezes adiada”.

GSC Unijuí