A metodologia utilizada pela Emater/RS-Ascar ao longo de seis anos junto a 31 famílias indígenas de Salto do Jacuí foi selecionada e será apresentada no 3o Simpósio de Segurança Alimentar, promovido pela Sociedade Brasileira de Ciência e Tecnologia de Alimentos no período de 31 de maio a 2 de junho, na Praia dos Ingleses, litoral norte de Santa Catarina. "Iremos detalhar como é a metodologia Unidade Didática, utilizada na aldeia Tekoá Porã, onde vivem as famílias da etnia guarani", explicou a assistente técnica regional da área de Bem-Estar Social da Emater/RS-Ascar de Ijuí, Márcia Breintenbach.

O trabalho também é assinado pelos extensionistas da Emater/RS-Ascar,Tânia e Dionísio Treviso, e Antônio Altíssimo, diretamente envolvidos, juntamente com a colega e antropóloga Mariana Soares, com o trabalho iniciado em 2003. "Nos deparamos com uma realidade diferente daquela vivida por agricultores familiares", contou Tânia. "Os alimentos não servem apenas para alimentar o físico, mas, sobretudo, para alimentar o espírito", disse ela.

Descendentes da grande nação Guarani, os Mbyá Guarani têm uma relação espiritual com a natureza, que, para eles, é um presente do deus Nhanderu. A vontade de preservar a magnífica cultura ancestral deste povo que resiste e se expressa, conforme disse Tânia, através da "linguagem do coração", aproximou os Mbyá Guarani dos extensionistas da Emater/RS-Ascar.

O respeito mútuo, segundo a Emater/RS-Ascar, permitiu vencer a barreira da língua e manter produtivas as roças da aldeia, através de uma metodologia que envolveu seminários, implantação, capina, colheita e gerorreferenciamento das roças. "O objetivo desse trabalho é manter a soberania alimentar, considerando os aspetos ambientais, mitológicos e tradicionais da produção de alimentos, com base na sustentabilidade étnico-cultural", resumiu Breintenbach.

Planta Sagrada

O milho (avati) é utilizado no ritual de batismo das crianças (ñen mongaraí), momento em que é feita a imposição do nome guarani aos indiozinhos recém nascidos. O milho também é um dos principais alimentos dos Mbyá Guarani, além de feijão (kumanda), mandioca (mandió), batata doce (jety), amendoim (manduví), melancia (xandiaú), abóbora (andai).

OBS: na foto, Tânia Treviso (ao lado do colega e engenheiro agrônomo da Emater/RS-Ascar, Volnei Righi), utiliza objetos para falar sobre conservação do solo com os Mbyá Guarani, da aldeia Tekoá Porã de Salto do Jacuí.

Por Cleuza Noal Brutti - Assessora de Imprensa da Emater/RS-Ascar Regional Ijuí.

A previsão de chuva para a região Noroeste do RS encheu de expectativa os cinco primeiros produtores rurais que construíram cisternas em Barra do Guarita. "As nuvens estão carregadas, mas ainda não choveu por aqui", contou, na tarde desta terça-feira (20/4), a produtora Sueli Quatrim Pffir.

Há duas semanas, ela e o marido comemoraram o término da obra, financiada pelo Programa Estadual de Irrigação (Pró-Irrigação/RS), coordenado pela Secretaria Extraordinária da Irrigação e Usos Múltiplos da Água e executado pela Emater/RS-Ascar. "Agora só falta a chuva para encher a nossa cisterna", disse Sueli. Ano passado, quando Barra do Guarita decretou situação de emergência por causa da estiagem, os Pffir se viram obrigados a recorrer ao caminhão pipa da prefeitura para manter vivos os animais da propriedade. "Estamos prevenidos", comemorou a produtora.

Reservatório de baixo custo, "a cisterna se adapta melhor ao solo cheio de pedras e com pouca profundidade como este", explicou o técnico agrícola da Emater/RS-Ascar de Barra do Guarita e executor dos projetos, Valdir Sangaletti. Cada uma das cinco cisternas construídas no município tem capacidade para armazenar 120 mil litros de água, os quais serão utilizados de diferentes maneiras. "A água armazenada será usada na produção de suínos, frangos, leite e hortigranjeiros", disse Sangaletti.

De 2008 até agora, desde que foi criado o Pró-Irrigação/RS, a Emater/RS-Ascar já elaborou 159 projetos para a construção de cisternas e 146, para a construção de microaçudes, somente na Região de Ijuí, informou o coordenador do programa na Região de Ijuí, o engenheiro agrônomo da Emater/RS-Ascar, Volnei Righi. No caso das cisternas, o governo do Estado financia 50% da compra da manta de polietileno de alta densidade, utilizada para revestir a parte interna e na cobertura da cisterna. No caso dos microaçudes, o financiamento público é de 80%.

Informações Cleuza Noal Brutti - Assessora de Imprensa da Emater/RS-Ascar Regional Ijuí

Com o propósito de dar cumprimento ao compromisso de zerar o déficit de vagas prisionais no regime semiaberto, a governadora Yeda Crusius anunciou na manhã desta segunda-feira, dia 19, no auditório do Centro Administrativo Fernando Ferrari (Caff), um conjunto de ações que pautam o Novo Paradigma para o Sistema Prisional do Rio Grande do Sul.


Além de investimentos na infraestrutura das unidades prisionais – construção e adequação de prédios - o novo modelo envolve diversas iniciativas para criação de trabalho interno. A Emater/RS é uma das instituições parceiras que, através de convênio com a Secrataria da Agricultura, Pecuária, Pesca e Agronegócio (Seappa), deverá executar ações de capacitação com apenados.


Na ocasião a presidente interina da Instituição, Águeda Marcéi Mezomo, assinou protocolo de intenções com o Governo do Estado para atuar em atividades como plantio de hortas, agroindústrias e artesanato. O foco é o combate ao ócio e a busca da ressocialização dos presos do regime semiaberto, através do estudo e do trabalho. Os detalhes do convênio ainda serão definidos, mas a ideia é utilizar a produção de legumes, verduras e plantas medicinais em pequenas agroindústrias e abastecer presídios e escolas.


Por esse novo modelo o governo também amplia as possibilidades de educação no sistema prisional, com cursos de Educação de Jovens e Adultos (EJA), capacitação em jardinagem, cursos de grafitagem e prática de educação física.


Em seu pronunciamento a governadora Yeda Crusius lembrou que o Governo do Estado deu transparência à questão do sistema prisional e criou uma força-tarefa na busca de soluções para o setor. Ela destacou o equilíbrio das contas públicas que possibilitou investimentos, incluindo contratação e capacitação de agentes. A governadora salientou a criação do Programa de Prevenção à Violência (PPV) como uma iniciativa fundamental em todo o processo. “Estamos cumprindo mais um compromisso com o Rio Grande do Sul. A questão do sistema prisional é de nossa responsabilidade”, disse.
Para acabar com o déficit de vagas o Governo do Estado está investindo R$ 300 milhões no sistema prisional, sendo R$ 170 milhões aplicados este ano. Além dos albergues emergenciais do regime semiaberto que estão prontos, há mais seis em construção, com a mesma finalidade. Quatro presídios estão sendo construídos ou ampliados com novos módulos e outros 13 têm previsão de início de obras para os próximos meses. Um deles, por meio de Parceria Público-Privada (PPP) irá gerar três mil novas vagas nos regimes fechado e semiaberto em Canoas.


Trabalhos em outros 14 presídios e albergues já foram concluídos nos últimos meses em diversas regiões. Todas as 17 mil vagas que existiam no início do Governo precisaram ser reformadas diante da precariedade em que se encontravam as casas prisionais. Atualmente há 12 grandes obras em andamento e mais 13 previstas para iniciar nos próximos meses. No total, estarão sendo geradas 11,4 mil novas vagas no regime fechado e outras 3,4 mil no semiaberto.

 

Por Assessoria de Imprensa DITEC

Na manhã da quinta-feira, dia 29, as equipes diretivas das escolas municipais, estaduais e particulares, estiveram reunidas no auditório da 36º Coordenadoria de Educação com A Coordenadora Regional de Educação Noemi Huth, o Secretário Municipal de Educação Eleandro José Lizot e o Comandante do 29º Batalhão de Polícia Militar Tomas Jacson Trindade Lopes para uma Reunião de Implementação do Projeto Polícia Cidadã..

O Projeto Polícia Cidadã é uma ação de prevenção à violência que almeja reunir toda a comunidade escolar, o projeto tem como objetivo executar as atividades de polícia comunitária na área de ação das unidades da BM, conscientizando e envolvendo a comunidade.

Na reunião foi criado uma Comissão do Projeto Polícia Cidadã, formada pelo Comandante do 29º Batalhão de Polícia Militar Tomas Jacson Trindade Lopes, as representantes da 36ª Coordenadoria Regional de Educação Noemi Huth e Marinei Aimi, os representantes da Secretaria Municipal de Educação Eleandro Tizot e Neiva Dalmas, a representante das escolas estaduais Marli Gonzaga, a representante das escolas municipais Simone Friederich e a representante das escolas particulares Shirlei Bohn.

Foi entregue para todas as Equipes Diretivas um questionário no intuito de diagnosticar a realidade que envolve as Escolas deste município. Esse questionário deve ser devolvido até o dia 06 de Maio e analisado pela Comissão do Projeto. Com esses resultados a comunidade escolar poderá tomar conhecimento da realidade local e assim, pontuar as fragilidades, potencializar as boas práticas de convivência e trabalhar com foco qualificando e intensificando os serviços de prevenção à violência e segurança.

Fonte: WWW.ijui-rs.gov.br

O município de Iraí foi palco de mais uma edição do Fórum da Mesorregião Grande Fronteira do Mercosul. Durante esta quinta, 29, e sexta-feira, 30, o objetivo central dos participantes do evento era avaliar e planejar as ações do Fórum da Mesomercosul para o período entre 2010 e 2012. 

Com o tema da manhã de quinta-feira, “Perspectivas do Planejamento e Gestão do Desenvolvimento”, o evento foi aberto com uma palestra do professor doutor Argemiro Luís Brum, da Unijuí. Durante a tarde, o tema foi “Avaliação e atualização dos Planos da Meso-Mercosul, onde foi apresentado o balanço das ações realizadas em 2008 e 2009, além da apresentação do Plano de Trabalho para 2009 e 2010. 

Nesta sexta-feira, 30, foi apresentado e discutido o relatório da comissão de sistematização. Além disso foi elaborada a Carta de Iraí e apresentação dos projetos prioritários e encaminhamentos referentes a ações para a região.

Fonte: WWW.ijui-rs.gov.br

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