Além de todos os males que as drogas podem trazer para o homem e a sociedade, foi verificado que elas também prejudicam o meio ambiente. A produção de 1 grama de cocaína é responsável pela destruição 4m² de florestas e apenas 100 gramas da droga são capazes de contaminar 20 litros de água, e gerar 60 kg de sujeira, foi o que alertou o Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime (Unodc) no dia 5 de junho, Dia Mundial do Meio Ambiente.

A fim de esclarecer melhor a relação entre a produção da droga e seus impactos no meio ambiente, Elisaldo Luiz de Araújo Carlini, diretor do Centro Brasileiro de Informações sobre Drogas Psicotrópicas, Cebrid, da Universidade Federal de São Paulo deu uma entrevista à radio ONU, de São Paulo.

“A cocaína é obtida de uma planta, a coca, e toda planta exige um terreno para poder crescer, ser cultivada. Mas ela não pode ser plantada em terrenos que já estão desbravados, pois é uma plantação criminosa, clandestina, então tem que ser colocada em locais de difícil acesso, no meio de florestas. E é isso que é responsável pela grande degradação do meio ambiente. Os traficantes mantêm essas plantações clandestinas em locais de difícil acesso, e para fazerem suas plantações, eles simplesmente acabam roubando a mata nativa, natural, prejudicando o meio ambiente,” disse Carlini.

Carlini também apontou os possíveis impactos gerados pela extração da cocaína: “Para você extrair a cocaína, você tem que usar muitos poluentes, bastante ruins para a natureza. Se usa ácido sulfúrico, pode se usar permanganato de potássio, soda cáustica, ácido clorídrico, gasolina, éter sulfúrico, uma quantidade muito grande de poluentes, em quantidades bastante grandes. Esse material extrai a cocaína das folhas que foram maceradas, e depois se extrai a cocaína que foi retirada, ou seja, tem que jogar fora esses poluentes para se obter a cocaína. E isso é outra coisa que contamina a natureza, os lençóis freáticos, os rios, os lagos, enfim.”

Fonte: Blog Ambientebrasil

 

 

Um dia, o mundo não poderá mais depender do petróleo para continuar funcionando e terá de partir para novos tipos de energia, preferencialmente limpas e sustentáveis. Mas há luz no fim do túnel: um estudo recente que mostra que a energia eólica poderia fornecer a energia necessária para sustentar o mundo hoje e no futuro.

Para chegar a essa afirmação, os pesquisadores Xi Lu, Michael McElroy e Juha Kiviluoma utilizaram cálculos para descobrir a capacidade de energia eólica disponível no planeta, segundo informações do site Slashdot. Eles dividiram o globo em áreas de aproximadamente 3,3 mil quilômetros quadrados e monitoraram a velocidade do vento nesses locais a cada seis horas, e imaginaram turbinas eólicas de 2,5 megawatt distribuídas por todas essas superfícies, excetuando as áreas com florestas, neve, gelo, água (incluindo oceanos) ou população.

De acordo com o site Mongabay a pesquisa foi publicada no Proceedings of the National Academy of Science, uma publicação oficial da Academia Nacional de Ciências dos Estados Unidos e informa que, a partir dos cálculos apresentados acima, não só a energia eólica poderia suprir todos os requisitos da energia mundial como também poderia fornecer mais de quarenta vezes o consumo mundial de eletricidade.

Até mesmo os dois maiores produtores de carbono do mundo, os Estados Unidos e a China, poderiam ser facilmente sustentados pela energia do vento.

Segundo os pesquisadores, Rússia, Canadá e Estados Unidos seriam os países com maior potencial de produção de energia eólica. Entretanto, as áreas disponíveis no Canadá e na Rússia estariam muito afastadas das cidades, deixando sua construção mais custosa. Além disso, a população poderia não aceitar as turbinas em determinadas áreas, como as protegidas ecologicamente.

Mas terminam o estudo otimistas: "Apesar dessas limitações, está claro que a energia eólica pode dar uma contribuição significativa à demanda por energia", declaram.

Fonte: www.eletrobras.com

 

 

Apollo 11A imaginação criativa do homem certamente é um dos fatores que impulsiona a ciência. A realidade do pouso do homem na Lua, em 20/07/1969, só foi possível pelos iniciais "delírios" imaginativos de mentes geniais.

Neil Armstrong (comandante), Edwin “Buzz” Aldrin (piloto do módulo lunar) e Michael Collins(piloto do módulo de comando), os tripulantes da nave Columbia e integrantes da missão Apollo 11, tiveram um lançamento perfeito da Terra, uma jornada longa e calma para a Lua e uma rotineira ignição dos motores para colocá-los em órbita lunar. O seu destino era um local chamado Mar da Tranquilidade, uma grande área plana, formada de lava basáltica solidificada, na linha equatorial da face brilhante do satélite.

Após a separação dos módulos da Apollo, enquanto Michael Collins ficava no Módulo de Comando numa órbita cem quilómetros acima do satélite, Armstrong e Aldrin começaram a sua descida ao Mar da Tranquüilidade a bordo do Módulo Lunar Eagle. Não havia assentos no ML. Armstrong e Aldrin voavam em pé, firmes nos lugares por cordas elásticas presas no chão. Durante o mergulho, eles olharam pelas janelas e cronometraram a passagem dos marcos das paisagens abaixo deles, através de uma escala marcada na janela de Armstrong, para confirmar o rastreamento de dados que o controle da missão no Centro Espacial de Houston estava a receber. Com a ajuda de Houston, também verificaram o estado do Módulo. Era uma tarefa de trabalho intensivo e bem ajustado ao controle do computador.

Várias vezes durante a descida, porém, o computador soou alarmes. A trajetória da nave parecia boa, mas a mensagem de alerta “1202” trouxe alguns segundos tensos à tripulação até que o Houston avisasse que, ao que parecia, partes da memória do computador estavam a ser sobrecarregadas com estranhos dados do radar de aproximação. Felizmente, não só o computador tinha sido programado de modo que continuasse a conduzir tarefas de alta prioridade, como também a pessoa que melhor o computador conhecia precisou de apenas alguns segundos para diagnosticar o problema e recomendar que o pouso continuasse. Mais tarde, o engenheiro de sistemas Steve Bales ficaria de pé ao lado da tripulação numa cerimónia na Casa Branca e foi condecorado pela sua especial contribuição para o sucesso da missão.

Os alarmes contínuos e as quebras nas comunicações entre o Eagle e Houston eram irritantes, mas em todos os outros aspectos o computador do ML e o sistema de navegação tiveram um desempenho brilhante. Oito minutos e trinta segundos após a ignição do motor de descida, o computador colocou o Módulo quase erecto e Armstrong teve sua primeira visão em close-up do lugar para onde estava sendo levado pelo computador. Ele estava a cerca de 1.600 m acima e 6.000 m a leste da área de pouso. Como planeado, tinha combustível para mais 5 minutos de vôo.

Em todas as direções que se olhasse, a terra era como o solo plano de uma planície. O horizonte circular era quebrado aqui e ali por suaves bordas de distantes crateras. A meia distância, os tripulantes da nave Columbia e integrantes da missão Apollo 11 podiam ver pedras arredondadas e cumes, alguns deles com talvez 7 ou 10 metros de altura. Bem próximo, uma mistura de crateras deformava a superfície e havia pequenas rochas e seixos espalhados por toda parte. Era um local plano e nivelado mas pequenas variações davam às redondezas uma delicada beleza própria. E é claro, por ser este o pouso pioneiro na Lua, tudo era de enorme interesse. Entretanto, antes que Armstrong e Aldrin pudessem prestar muita atenção na vista ou pensar em sair da nave, eles tinham de se certificar de que tinham uma nave funcional e que o computador de navegação estava carregado corretamente com as informações necessárias para levá-los de volta à órbita para o encontro com Collins. Finalmente, duas horas após o pouso, eles e os engenheiros da NASA ficaram convencidos de que o Eagle estava pronto para voltar para casa quando fosse o momento.

De acordo com o plano de vôo, Armstrong e Aldrin estavam instruídos a terem um descanso de cinco horas antes de sair da nave. Entretanto, a excitação normal pelo momento histórico, fez com que eles solicitassem a Houston permissão para se preparem para a saída, uma AEV - período de atividade extra-veicular, no jargão da NASA. Normalmente a preparação para uma AEV supostamente demorava cerca de duas horas, mas como essa seria a mais curta de todas as AEV das missões Apollo, ninguém – exceto talvez a audiência mundial que esperava impaciente pela TV – estava preocupado quando os preparativos duraram três horas e meia.

Finalmente, cerca de seis horas e meia após o pouso, eles abriram a escotilha do Módulo Lunar e Armstrong rastejou em direção a saída; primeiro os pés, depois as mãos e joelhos. Instantes depois ele pisou no degrau mais alto da escada, em frente à bancada de trabalho da nave, onde estavam acondicionados os equipamentos e experimentos científicos a serem usados na missão. A mais importante peça de equipamento nele era, sem dúvida, a câmera de TV preto e branco. Para os astronautas o pouso tinha sido o grande momento da missão. Mas para o mundo que aguardava ansioso, o grande momento ainda estava por vir.

Neil Armstrong precisou dar um pulo de um metro do último degrau da escada até o protetor das patas do Módulo. Dali ele estava apenas a dois centímetros de pisar na superfície lunar propriamente dita. Ele parou no suporte por um momento, testando o chão com a ponta de suas botas, antes de finalmente pisar no solo e dizer a frase épica da Era Espacial: Este é um pequeno passo para um homem, mas um enorme salto para a humanidade.

Informações retiradas da enciclopédia livre Wikipédia.

 

 

Segundo estimativa do IBGE em 2008 o Brasil tinha 193 milhões de habitantes, destes 150 milhões possuem aparelhos celulares, 60 milhões possuem computadores, sendo 50 milhões de computadores ligados na rede mundial (internet).

Esta é a nossa realidade nos dias de hoje. A internet não substitui a escola. E talvez o conceito de escola, este espaço físico com paredes, salas, carteiras e cadeiras possam e devam ser repensado. Quem sabe não possamos convocar todas as pessoas, que tenham alguma contribuição a dar, para começar a colocar assuntos de interesse para crianças e jovens na internet e se convocássemos o estado brasileiro para dar acesso público em todas as casas, praças e praias, para que este conhecimento pudesse navegar, nas ondas da rede?

Existe uma quantidade imensa de material de boa qualidade apresentada em inglês, um mutirão para traduzir este material não custa caro e sim custa tempo. No entanto pode se dizer que o Brasil tem massa crítica para este desafio. E o que falta é uma boa coordenação. Mas que autoridade poderia apresentar o rascunho deste projeto, sobre conteúdos, número de pessoas necessárias, custo, prazos de implementação? Estamos à altura deste desafio.

Outra questão, seria a educação formal, é um meio ou seria um fim em si mesma? Será que somente ela seria suficiente?

A educação significa o processo metódico e sistemático de revelação de conhecimentos, remoção de dúvidas, esclarecimentos sobre incertezas e assimilação de princípios que sejam aplicados aos aspectos emocionais, psicológicos, sociais, históricos, intelectuais e espirituais de cada indivíduo. (Tadany).

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Uma gravíssima doença foi disseminada no Brasil. Milhões de pessoas contaminadas. Não é dengue, não é câncer, não é AIDS e nem mesmo a gripe suína. A busca pela cura, por medicamentos eficazes é exaustiva, mas insuficiente para o seu extermínio. Os sintomas aparecem em todos os cantos do país e a população está se mobilizando. Os cientistas ainda não descobriram seu nome, mas é popularmente chamada de pérolas da língua ou ainda assassinato do português. Essas pérolas "saltam aos olhos" em cartazes, placas, bilhetes, folderes, anúncios e jornais. O pior, ela ataca a todos, independentemente da classe social, da escolaridade, da etnia.

O Enem - Exame Nacional do Ensino Médio, provou mais uma vez a precária situação não só em relação à escrita mas também ao conhecimento - o tema da redação era ecologia. Foram escritas frases como: "os desmatamentos de animais precisam acabar", muito bom; "precisamos de menos desmatamentos e mais florestas arborizadas", ou ainda "o problema ainda é maior se tratando da camada Diozoni"; mas nada melhor do que frases de impacto "não preserve apenas o meio ambiente, mas sim todo ele" e "vamos deixar de sermos egoístas e pensarmos um pouco mais em nós", além disso à uma preocupação com "o fenômeno Euninho". O que pensar depois de constatar os sintomas? A educação não vem precisando de uma mão, mas de um braço inteiro.

Calma, não pense que acabou, os problemas não param por ai. Se você estiver viajando e bater aquela fome poderá observar as placas de restaurantes pelo caminho: "CHURRASCARIA, rodízio, marmitex e serve-serve-se", mas se você estiver só afim de um lanchinho "Temos clokete tipo alemão", se você for fumante compre "Calto 2,50" e se tiver com sede tome "cocô gelado". Nossa, quantas delícias.

Às vezes, a chacina vem de artistas, jogadores, apresentadores famosos da TV... bom, aí as proporções são ainda maiores. Carla Perez, por exemplo, no quesito português é nota dez. A dançarina ficou famosa pelo seu domínio em português e conhecimentos gerais: "começa com i de iscola" e "fala de onde? Blumenau... Oba! Mais um gaúcho". O jogador Jardel relata uma jogada com categoria "Eu peguei a bola no meio do campo e fui fondo, fui fondo, fui fondo e chutei pro gol".

A doença continua se propagando, é maligna e contagiosa, o relato acima foi só uma palinha dos graves sintomas. O cuidado deve ser redobrado, a língua portuguesa precisa ser recuperada. Não se sabe se é vírus, bactéria ou fungo, o que existe são desculpas para "explicar" seu descontrole.

Por Cristina Benetti Cezimbra – Acadêmica de Jornalismo UNIJUÍ.

 

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