- Fernanda Dal Molin
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20.000 famílias perderam Bolsa Família por faltas na escola
O Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome informou esta semana que 20.000 famílias perderam o benefício do Bolsa Família em julho porque seus filhos não compareceram à escola com a frequência exigida pelo governo federal. Atualmente, o programa paga 32 reais por cada criança de até 15 anos na escola, benefício limitado a dois estudantes por família. Para jovens entre 16 e 17 anos, são 38 reais, com limite de três alunos por família. O MDS e o Ministério da Educação monitoraram 14,4 milhões de alunos beneficiados pelo Bolsa Família em abril e maio. Desse total, 86% atingiram a frequência escolar mínima exigida pelo governo federal.
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Cerca de 400 instituições não educacionais que eram autorizadas a oferecer especialização, não receberão mais o reconhecimento do Ministério da Educação (MEC). Ontem foram publicadas novas regras que restringem a oferta de cursos de pós-graduação lato sensu (curta duração). A partir disso, instituições não educacionais – como sindicatos, organizações não governamentais (ONGs), conselhos de classe, universidades corporativas e hospitais – que antes ofereciam cursos de especialização não terão mais autorização para o fazerem. As organizações continuarão podendo oferecer os seus cursos, mas estes não serão considerados como pós-graduação A matrícula e o diploma de especialização serão assegurados aos alunos matriculados nesses cursos até 31 de julho passado.
Pesquisa lançada ontem pela Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes) sobre o perfil dos estudantes das universidades federais revela que cerca de 43% dos estudantes das universidades federais são das classes C, D e E. O percentual de alunos de baixa renda é maior nas instituições de ensino das regiões Norte (69%) e Nordeste (52%) e menor no Sul (33%), foram pesquisados 22 mil alunos de cursos presenciais. Para a Andifes isso vem a desmistificar a ideia de que a maioria dos estudantes das federais é de famílias ricas. O estudo identifica que 2,5% dos alunos moram em residência estudantil. Cerca de 15% são beneficiários de programas que custeiam total ou parcialmente a alimentação e um em cada dez recebe bolsa de permanência.
Nesta segunda-feira (1°) ocorreu uma entrevista coletiva com o diretor-geral do Operador Nacional do Sistema (ONS), Hermes Chipp, no qual prevê que o Brasil terá até 2015 uma sobra estrutural (relação produção/consumo) de energia elétrica. A previsão é de uma sobra de 5 mil MW médios, para uma oferta de 71 mil MW médios. As projeções levam em conta um crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) médio de 5% nos próximos cinco anos. Segundo Chipp, estas sobras estão garantidas por fontes de energia contratadas em leilões da Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) e que condiciona a estrutura física do fornecimento.
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