- Valéria Foletto
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Prefeitos adotam medidas de economia no início do mandato
Levantamento realizado pela Federação das Associações de Municípios do Rio Grande do Sul (Famurs) constatou que os prefeitos têm se empenhado para reduzir despesas no início do mandato. A pesquisa contou com 213 respostas e revelou que 73,71% (157) dos gestores municipais afirmam ter adotado alguma medida de economia. Do total, 16,9% (36) não responderam e 9,39% (20) disseram que não foi necessário o corte de gastos. O levantamento foi realizado entre 20 de janeiro e 14 de fevereiro de 2017.
De acordo com o presidente da Famurs, Luciano Pinto, as medidas são reflexo da crise do país, que atingiu a economia dos municípios. “Embora os prefeitos não sejam responsáveis pela atual crise financeira, são impactados por ela. Não restou outra alternativa a não ser apertar o cinto e diminuir o custeio da máquina pública. Os gestores têm sido criativos”, observou o dirigente.
Entre as principais ações estão o corte de cargos em comissão (78,34%) e funções gratificadas (65,61%), redução no número de horas extras (63,69%), fusão ou diminuição no número de secretarias (57,96%), corte de diárias (49,04%), adoção de turno único (38,85%) e congelamento de despesas (38,22%). Cada prefeito pode escolher mais de uma alternativa.
O estudo revelou que a maioria dos prefeitos assumiu o mandato com as contas em dia. Do total, 46,01% (98) afirmam ter recebido a prefeitura com superávit e 32,86% (70) encontraram o município com orçamento equilibrado. Em 16,90% (36) das cidades, o gestor municipal encontrou um quadro de déficit nas contas da prefeitura. Outros 4,23% (9) não responderam.
Fonte: www.famurs.com.br